A capacitação visa a realização das oficinas participativas nos 33 municípios que colaboram na missão pela gestão sustentável do bioma

Em sua fase 2, o Projeto Planos da Mata e sua Equipe, partiram para as Oficinas de capacitação que abrangeram os 4 Estados do Projeto. As oficinas do Espirito Santo, Bahia e Minas Gerais foram oferecidas às organizações parceiras Sociedade Amigos por Itaúnas (SAPI), Instituto da Biodiversidade (IBIO), Instituto de Defesa e Estudo dos Remanescentes da Mata Atlântica (IDERMA), Guarda Mirim Posto da Mata, Natureza Bela e o Movimento Pró Rio Todos os Santos e Mucuri e aos municípios: Aracruz, Conceição da Barra, Montanha, Cachoeiro de Itapemirim, Pedro Canário, Pinheiros, São Mateus, do Espírito Santo; Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã, Itamarajú, Lajedão, Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Teixeira de Freitas, da Bahia; e Ladainha, Poté e Teófilo Otoni, de Minas Gerais; que compõem a iniciativa nesses Estados, realizadas nos municípios de São Mateus (ES) e Teixeira de Freitas, no sul da Bahia.  

Foram apresentados os avanços alcançados pelas organizações coordenadoras dos processos nos municípios, com a ilustração de formas, metodologias e experiências que orientaram as organizações e equipes municipais para realização da próxima etapa do processo de construção do PMMA. 

A oficina foi conduzida pela bióloga Sandra Steinmetz, que faz parte da equipe de coordenação do projeto. Estiveram presentes diversos secretários municipais de meio ambiente, vereadores e técnicos das secretarias de meio ambiente, além de representantes de outras organizações e instituições parceiras da iniciativa, como o Ministério Público e a equipe Suzano, que financia a iniciativa.  

Durante as atividades os 72 participantes puderam tirar dúvidas e conhecer experiências realizadas em outros municípios. Foi destacada a importância da oportunidade de integração, troca de experiências e aprendizagem em grupo que a ocasião promoveu, acerca de conhecimentos sobre o processo de construção, implementação e monitoramento das ações dos PMMA, depois de aprovados nos Conselhos Municipais de Meio Ambiente de cada um dos municípios participantes. Concretizando um valioso exercício de aperfeiçoamento de conhecimentos importantes para a efetiva participação social na definição dos melhores caminhos para o desenvolvimento de nossas cidades. 

A próxima fase acontece com a realização das oficinas participativas em cada um dos 33 municípios, pelas equipes técnicas locais, para definição dos objetivos específicos e ações prioritárias em processos que incluam a participação social e indiquem medidas de adaptação baseada em ecossistemas (AbE), para alinhar as oportunidades da manutenção da biodiversidade no alcance de metas relacionadas às mudanças do clima e principalmente, para ajudar na adaptação pessoas e territórios, a conviver melhor com a emergência climática em que vivemos.  

A biodiversidade é grande e fundamental componente na manutenção do clima e as ações estratégicas dos PMMA trazem a oportunidade de criar um movimento estratégico nessa direção, por meio de uma política pública aplicada para o planejamento territorial que considera a manutenção do clima um assunto grave e vê grandes oportunidades de melhores usos da biodiversidade para a garantia da qualidade de vida em seus territórios e manutenção de suas atividades econômicas, principalmente, relacionadas à agricultura e abastecimento público de alimentos, água e energia. 

Mais informações, acesse: Planos da Mata | PMMA