A construção do Plano Municipal da Mata Atlântica de Ladainha (PMMA – Ladainha) resulta da soma de esforços envolvendo instituições, associações, comunidades, empresas e parceiros, visando a integração entre desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental, promovendo então o bem-estar coletivo. A elaboração seguiu as orientações do Ministério do Meio Ambiente, sob supervisão da equipe técnica da SOS Mata Atlântica e contou com o apoio de órgãos locais, como o Conselho Municipal de Meio Ambiente (CODEMA) e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), essenciais na realização dos processos participativos deste plano.

Destaca-se, nesse processo, a iniciativa da SOS Mata Atlântica, que reuniu importantes parceiros para que a realização deste plano fosse possível, dentre as quais salienta-se a Suzano, principal produtora de papel e celulose da América Latina, como órgão financiador, Pró Rios, organização não governamental que atua em importantes questões ambientais no Vale do Mucuri, Engeovales, empresa mineira especialista em meio ambiente e planejamento, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Mucuri, órgão de essencial atuação para que Ladainha fosse contemplada com este plano, e Prefeitura Municipal de Ladainha, que abriu as portas de seu município e participou ativamente da construção do Plano Municipal da Mata Atlântica.

O processo de elaboração e implementação do PMMA dispõe de quatro etapas:
Etapa 1 – Preparação;
Etapa 2 – Elaboração;
Etapa 3 – Aprovação;
Etapa 4 – Implementação.

A preparação refere-se à organização do processo de elaboração e implementação do Plano, desde a definição das atividades iniciais, divulgação, formação de grupos de trabalho, orientação estratégica prévia e a construção do programa de trabalho.

Durante o desenvolvimento da estrutura do documento várias fontes de informações foram utilizadas como referência bibliográfica, dentre essas, as principais foram o Plano de Manejo da APA do Alto do Mucuri, IBGE e SNIS.
O processo de construção e elaboração desse plano contou com atores essenciais para o seu desenvolvimento, além das instituições executoras: Prefeitura Municipal de Ladainha, representada pela Secretaria Municipal de Agricultura; a APA do Alto do Mucuri; o Instituto Estadual de Florestas (IEF); a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), o projeto Nascentes do Mucuri e o Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Mucuri.

Visando expandir ainda mais a participação social no processo construtivo do PMMA – Ladainha, utilizou-se também como estratégia a Consulta Pública de Percepção Ambiental, disponibilizada digitalmente para que os respondentes possam expor a sua visão quanto a questões ligadas à qualidade do ar, água, políticas públicas e participação social.

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