Manual de Restauração Ecológica é lançado no extremo sul da Bahia

Com o objetivo de orientar quanto à forma correta de execução de Projetos de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas (Pradas), foi lançado esta semana, no extremo sul da Bahia, o Manual de Restauração Ecológica. Voltado para fomentados da Fibria Celulose S.A e Suzano Papel e Celulose S.A., o manual foi lançado pela Bioflora Tecnologia da Restauração, em parceria com os Laboratórios de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) e de Silvicultura Tropical (Lastrop) da Escola Superior de Agricultura (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP). Ele auxiliará os proprietários rurais do extremo sul da Bahia no cumprimento da legislação ambiental nos seus imóveis rurais.

O manual descreve as atividades operacionais envolvidas na restauração ecológica e apresenta as metodologias possíveis de serem utilizadas, inclusive com uso econômico onde for permitido, que devem ser adotadas por aqueles que detêm um passivo ambiental e precisam realizar ações de reflorestamento. Além disso, o texto traz um protocolo de monitoramento dos Pradas e uma lista de espécies nativas regionais que podem ser utilizadas nas ações de recomposição. Os Projetos de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas, que foram fornecidos pelas empresas aos seus fomentados, atendem a um acordo firmado com o Ministério Público do Estado da Bahia no ano de 2011. A coordenação geral do manual ficou a cargo dos professores doutores André Gustavo Nave, Ricardo Ribeiro Rodrigues, Pedro Henrique Santin Brancalion, Fabiano Turini Farah; da professora mestre Carina Camargo Silva e do biólogo Henrique Franco Lamonato. Foram revisores Vanessa Jó Girão (TNC), Jennifer Viezzer (MMA) e do promotor de Justiça Fábio Fernandes Corrêa. Os patrocinadores foram as empresas Fibria Celulose S/A e Suzano Papel e Celulose S/A..

Para acessar a publicação, clique aqui. 

FONTE: Ministério Público do Estado da Bahia