A Agência Nacional de Águas (ANA) lançou na terça-feira, dia 26, o ‘Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas’, em sua sede na cidade de Brasília-DF. O documento apresenta o índice de coleta de tratamento dos esgotos e o percentual de remoção de carga orgânica em cada um dos 5.570 municípios, além de classificá-los em categorias segundo com a capacidade de diluição da carga recebida pelos respectivos corpos receptores (ilimitada, ótima, boa, regular, ruim, péssima ou nula).
O Atlas ainda destaca os níveis de eficiência de tratamento requeridos para cada município e os caminhos para a estruturação institucional das prestadoras de serviços de coleta e tratamento de esgotos em todo País. “O lançamento dos esgotos sem um tratamento adequado, que esteja de acordo com as condições do corpo d’água receptor, ameaça a segurança hídrica, pois a depender do nível de poluição, o corpo hídrico não pode mais ser usado para captação com o objetivo de abastecimento público. Com isso, os centros urbanos estão procurando mananciais alternativos cada vez mais distantes, encarecendo ainda mais a solução”, disse o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu.
O estudo revelou que menos da metade (42,6%) dos esgotos do País é coletada e tratada e que somente 39% da carga orgânica gerada diariamente no País (9,1 mil t) é removida pelas 2.768 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) existentes no Brasil antes dos efluentes serem lançados nos corpos d´água.
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